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"Tudo o que vier as tuas mãos para fazer, fazei-o com amor!"


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aos Homens dos Países Distantes (Francisco Karam)

Na minha terra, estrangeiro, as árvores são gigantes,
De braços erguidos para o céu,
Para apanhar o fruto maduro das estrelas.
Na minha terra, estrangeiro,
As nuvens entram pelas montanhas e pelas matas
Para apanhar o fruto maduro das árvores.
Estrangeiro, na minha terra,
A chuva é uma carícia de dedos longos.
O sol é um sino de ouro, que acorda os campos,
Com sua voz dourada.
As fontes de minha terra são mãos em concha,
Estendida para a tua boca.
Bebe, estrangeiro, e verás como a água é
Como a água é irmã.
                                                                                            Francisco Karam
                                                                                             In: Antologia de poemas para a juventude

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